Live Solidária arrecada donativos para o Hospital São João Batista

O Restaurante, Lancheria e Pizzaria Sabor Bresciense promoveu, no dia 22 de maio, uma Live Solidária. A dupla Zé & Elias cantou, diretamente do restaurante, durante cerca de duas horas, podendo ser acompanhada através das páginas do Sabor Bresciense no Facebook e Instagram.
O objetivo do evento foi arrecadar donativos para o Hospital São João Batista. Segundo um dos proprietários do Sabor Bresciense, Álvaro De Maman, a ideia da Live surgiu pois notou que as pessoas estão entediadas por ficar em casa, devido a quarentena pela pandemia de COVID-19. - Pensei que nós poderíamos oferecer um divertimento para as pessoas que estão em casa e, ainda, poderíamos ajudar nosso Hospital com a ajuda de todos – conta Álvaro.
Para organizar a Live, eles convidaram a dupla Zé & Elias, que não pensou duas vezes e aceitou participar, sem custos. Tiveram ainda ajuda da Marina Demartini para criar o banner de divulgação; de Camila Merlo que fez a gravação da Live; de André de Maman para decorar e fazer a montagem do estúdio; divulgação através das redes sociais do Sabor Bresciense e da Rádio Bréscia + FM; assessoria técnica de Leonardo Rizzi da NB Informática. Assim, a Live foi ao ar e passou a ser acompanhada por dezenas de pessoas.
Álvaro conta que a repercussão foi ótima. - Foram várias pessoas de Capitão, Coqueiro Baixo, Nova Bréscia e demais municípios gaúchos, como outros estados do Brasil, que fizeram doações - relata.
Foram arrecadados 400 kg de alimentos, 208 rolos de papel higiênico, 12 rolos de papel toalha, 80 litros de água sanitária, fralda geriátrica, 600 gramas de álcool em gel, sacos de lixo (1.335 litros), EPIs (máscaras, aventais), uma camisa do Grêmio e uma do Internacional para fazer uma rifa, dois cobertores, R$ 590,00 em vale-compras e R$ 6.475,00 em dinheiro.
 
O Sabor Bresciense aproveita para agradecer a todos os colaboradores:
Dupla Zé & Elias; Marina Demartini; Camila Merlo; Leonardo Rizzi; Bress Bier; Confecções Tefem; Zoro Bikes; Josieli Matuella; Açougue Spessatto; Padaria Paludo; Tita Laste; Supermercado Bresciense; Sekinha Motos; Metalúrgica Bresciense; Farmácia de Robson Mella; Scartezini e Filhos; Aimoré Embalagens; Queijos Bela Estância; Roque Bonfandini; Valderes Schena e família; Primaves; Atacado Prass; Rosane Spessatto; Diogénes Laste e família; Edugás; Empresário de Bandas Teti; Oficina do Mário; Nichel e Delazeri; Bréscia Loterias; Rádio Bréscia + FM; Dália; Camaquã; Granjas Betti; Bruno Ilha; Água na Boca; Ermindo Gnoatto e família; Supermercado Scartezini; Presidente e Funcionários do STR de Nova Bréscia e Coqueiro Baixo; Doutor João Carlos Bassani; Supermercado Talini; Dentistas Liane e Gustavo; Aurora; Carlos de Maman e família; Rosângela Delazeri e família; José Dalpian e família; Confortfral; Ponto Econômico; Farmácia Bem Estar; Big Lanches e Pousada; Borracharia Matuella; Mercado e Loja Bortoncello; Mercado e Comercial Conte; Jéssica Gerhardt; Vereadora Margarida; Vereador Gesa; Padaria Ki Doçura; Heitor Körbes e família; Mercado Popular; Andressa Hentges; Denise Stumm; Aline Blautt; Janes Devitte Graziola; Denise Castoldi; Danieli Schauren; Silvânia Rockenbach; Patrícia Fachi; Devitte Gás; Loja Ponto Econômico; Oficina Cristofoli; Vice-prefeito Adilar Lorenzon; Arlindo Simonetti e Dalva; Maria Mânica; Funerárias Garibotti e Caridade; Agroindústria Mezacasa; Isabel Feil e família; Agro Comercial Coqueirense; Mauro Zambiasi e família; Alcindo Bortoncello e família; Patrícia Scheid e Lisandro; Ciamed; Marcos Giovanaz; Marile Giovanaz; Mauro e Marta Giongo; Banrisul; Drogaria Pejors; Sul Brasil Group (empresa de energia solar); JF transportes; Gilmar Welter e família; e a todas as pessoas e famílias que não quiseram ser identificadas.

Laboratório Pró Vida oferece testes para COVID-19

O Laboratório de Análises Clínicas Pró Vida, de Nova Bréscia, está disponibilizando testes para COVID-19 a todos interessados. A Farmacêutica Bioquímica Joselise Manica Spessatto, gestora da qualidade do Pró Vida e atual presidente da Rede Cuidare de Laboratórios, alerta que na atual fase da pandemia, ainda há risco de desabastecimento dos insumos e, portanto, as análises frequentemente são bloqueadas aos laboratórios privados para que a demanda de testes seja direcionada aos laboratórios públicos e privados em centros maiores para o diagnóstico em hospitais dos pacientes graves.
Em entrevista ao JNB, Joselise conta como é feita a realização deste teste. Confira.
 
JNB - Como é feito o teste?
Joselise - No teste RT-PCR (Biologia Molecular) é coletada secreção naso-orofaríngea. Na pesquisa sorológica IgM/IgG para COVID-19 é retirada uma alíquota de sangue.
JNB - Quanto tempo demora para sair o resultado?
Joselise - O PCR está demorando em torno de sete dias e a pesquisa sorológica em torno de 48 a 72 horas.
 
JNB - Em que situação é indicada a realização do teste?
Joselise - Essa é uma pergunta muito interessante, e tenho uma visão muito particular a respeito. Conforme os trabalhos científicos vão sendo apresentados, dados importantes de sensibilidade e especificidade destes testes influenciam diretamente o uso dos mesmos, com o intuito de diminuir os resultados FALSO NEGATIVOS que são aqueles que podem erradamente dizer a uma pessoa que ela não tem o vírus e um dia depois, por exemplo, apresentar um resultado POSITIVO. Os testes de RT-PCR por detectarem a presença do material genético do vírus são indicados para o diagnóstico na fase aguda, ou seja, até o 12º dia após o início dos sintomas indicados a pessoas que estejam sintomáticas em relação ao coronavírus. A sorologia IgM/IgG é indicada nos casos de pacientes com quadro clínico suspeito de COVID-19, que apresentaram RT-PCR negativo ou não realizado e atualmente indicado a partir do 10º dia após o início dos sintomas. Com isso, o seu médico tem condições de avaliar os sintomas apresentados e indicar o teste que melhor se aplica à fase de sintomas apresentados, isso evita a realização de testes desnecessários. Um outro ponto a se observar, que frequentemente as pessoas nos procuram com a pergunta: “vi nas notícias que as pessoas devem ser testadas”. No RS, temos um trabalho sendo desenvolvido nesse sentido para obtermos dados epidemiológicos e que estão sendo realizados, através do uso dos chamados TESTES RÁPIDOS. Estes testes devem ser feitos com cautela para que a informação vinda desses resultados seja realmente útil.
 
JNB - De que forma o teste auxilia na luta contra o coronavírus?   
Joselise - Na detecção dos pacientes doentes, nos assintomáticos e mais adiante identificando os pacientes que tiveram contato.
 
JNB - Os testes são custeados por convênios ou somente particular?
Joselise - Dependendo o teste, há cobertura.
 
JNB - Que medidas as pessoas podem adotar para prevenir o contágio?
Joselise - Uso de máscara (obrigatório); lavar as mãos com água e sabão frequentemente; uso de álcool em gel nas mãos, quando não puder lavar; cobrir o nariz e a boca ao espirrar ou tossir; evitar aglomerações; se estiver com SINTOMAS GRIPAIS faça o ISOLAMENTO por pelo menos 14 dias; mantenha os ambientes ventilados; não compartilhe objetos pessoais; o ISOLAMENTO SOCIAL ainda é o recomendado, não há evidências para menosprezar sua indicação. Isso é fundamental, pois os estudos demonstram que MUITAS PESSOAS ESTÃO CONTAMINADAS E ASSINTOMÁTICAS, PORTANTO PODEM TRANSMITIR O VÍRUS.

Médico bresciense atua em hospital referência para tratar pacientes de coronavírus

O médico bresciense Lucas Zambiasi, 25 anos, está fazendo residência (especialização) em Clínica Médica, no Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), em Passo Fundo, uma das regiões mais atingidas pela pandemia de coronavírus do estado. Atualmente, Lucas está se dedicando à sua residência, que tem carga horária semanal de 60 horas. Ele atua em diversas áreas dentro da Clínica Médica (ambulatórios, enfermaria, UTI, subespecialidades) e também faz plantões semanais na emergência do Hospital.
O Hospital São Vicente é a maior instituição hospitalar do interior do estado, referência para toda região norte do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina. Para atender aos pacientes de coronavírus, montou uma força tarefa, que iniciou já na primeira quinzena de março, com fluxos e protocolos estabelecidos. Todos pacientes com sintomas condizentes com síndrome gripal são direcionados para um fluxo separado do restante. São triados por um médico e direcionados para realizar tratamento em domicílio, para internação ou tratamento intensivo, conforme os sintomas e a gravidade. 
Em entrevista ao Jornal Nova Bréscia, Lucas conta como está atuando na linha de frente no combate ao coronavírus.
 
JNB - Como é estar atuando na linha de frente contra a pandemia por coronavírus, em uma das regiões mais atingidas do estado?
Lucas - É um desafio imenso! Toda doença nova, assim como foi a Influenza, traz novas perspectivas e algumas incertezas. A alta transmissibilidade do coronavírus trouxe um desafio extra, pois surtos em determinados locais podem sobrecarregar a capacidade de atendimento dos hospitais muito rapidamente. Eu trabalho diariamente com os pacientes que necessitam de internação. São cuidados redobrados, toda equipe que presta atendimento tem um protocolo de uso de equipamentos de proteção individual muito rigoroso para seguir. Nesse último domingo, dia 17/05, dei alta hospitalar para o 100º paciente que estava internado na unidade destinada ao coronavírus, uma paciente de 84 anos. Acho que esse número mostra que, apesar de sofrermos algumas perdas, também tivemos muitas vitórias, com vários pacientes recuperados.
 
JNB - A pandemia mudou os teus planos de estudo/trabalho para esse ano?
Lucas - Na verdade, me trouxe mais trabalho, porque além das atividades habituais da residência, também fomos deslocados para a linha de frente do combate ao coronavírus. Além disso, também me trouxe muito estudo para entender melhor o comportamento do vírus e sua fisiopatologia quando acomete os humanos. Esse momento exige muita seriedade pois, até o momento, não há vacina e nem medicamento antiviral específico para prevenir ou tratar a COVID-19, então trabalhamos visando medidas de suporte e prevenção de complicações.
 
JNB - Quais tuas perspectivas para os próximos meses?
Lucas - Acredito que os próximos meses vão requerer muitos cuidados ainda. Temos todo inverno pela frente, onde tradicionalmente aumentam os casos de doenças respiratórias.
 
JNB - Vendo a pandemia de perto, que conselho dá para os brescienses?
Lucas - Primeiramente, acho que é essencial encarar essa pandemia com seriedade e bom senso, sem extremismos. Já houve casos no município e medidas precisaram ser tomadas. Então, é importante respeitar as orientações do Comitê Municipal, que possui os dados concretos da pandemia na região e da ocupação de leitos nos hospitais, sendo, portanto, mais apto para fornecer as orientações adequadas. Os grupos de risco devem manter isolamento, o restante mantém os cuidados preconizados pelas autoridades locais.
 
JNB - Quais teus planos para o futuro? O que você vai fazer na sequência da Clínica Médica?
Lucas - Pretendo fazer quatro anos de especialização, sendo que tenho que acabar esses primeiros dois anos de Clínica Médica e depois partir para mais dois anos de uma subespecialidade, a qual ainda não defini, mas as preferidas, por enquanto, são Medicina Intensiva e Gastroenterologia. Pretendo voltar a trabalhar no Vale do Taquari, porque gosto da região e de interior. O objetivo da residência é justamente poder levar, futuramente, uma medicina mais moderna e de qualidade para a região.

Profissionais da saúde na linha de frente

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